domingo, 22 de agosto de 2010

diário poético

E aquela lua do dia 22,
Ah aquela lua laranja que refletia meus sonhos de criança,
e meu contentamento da adolescência,
o de achar um amor, tão intenso quanto minha cede e ânsia.

domingo, 1 de agosto de 2010

Primeiro de Agosto.

Não tente substituir uma alma,
Posto que esta se doa por inteiro,
Com tão pouco se abala,
Trêmula - fica - dos pés aos joelhos.

Não use de palavras cortantes
Neste silêncio perturbador,
Na fria calada da noite
Num suspiro de pele por calor.

Não vês que me machucas?
Feres-me com suas verdades,
Agora que já estou sem armadura,
Perdida em meio as minhas vontades.

Sem suportar as circunstâncias
Encontro-me desmoronada;
Se consideras que palavras não são nada
Então me mantenho calada.